quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Estudo: Poucos refugiados do clima deixam seus países

Afeganistão, Bangladesh, vários Oeste Africano, do Sudeste Asiático e da América Central, podem se tornar futuros focos de migração internacional.

O número de pessoas afetadas por catástrofes naturais, mais do que duplicou nos últimos anos. No entanto, os temores de que milhões de pessoas pobres migrassem para países ricos como resultado da mudança do clima tem sido muito exagerados, como mostra um novo estudo da Organização Internacional para as Migrações.

O estudo, que foi apresentado no segundo dia da conferência sobre mudança climática em Copenhague, estima que entre 25 milhões e um bilhão de pessoas poderiam ser expulsos de suas casas durante os próximos quatro décadas, mas apenas alguns destes “refugiados do clima” seriam capazes de deixar os seus países devido à falta de meios e capacidade de viajar para lugares mais ricos, relata a Reuters.

“Em geral,os países esperam gerir a migrações internas, com exceção dos pequenos Estados insulares que em alguns casos já levaram as ilhas a desaparecer sob a água, forçando a migração internacional “, afirma o relatório.

Potenciais futuros focos de migração internacional também são identificados. Estes são países que têm altas taxas de emigração, enfrentam enormes desafios socioeconômicos, e que a reação lenta a desastres climáticos, têm impacto sobre questões como segurança alimentar.

Eles incluem: Afeganistão, Bangladesh, a maioria da América Central, Oeste Africano e vários países do Sudeste Asiático, entre outros.

(Referência:Rie Jerichow)

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