quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A unidade é frágil dentro do G-77

Ex-presidente do Grupo dos 77, propõe expandir o prazo para um novo tratado climático global até junho de 2010. Mas há um conflito de interesses dentro do grupo, segundo The Jakarta Post.


Divisão entre os membros, torna difícil para o Grupo dos 77 (ou G-77) para falar com uma voz. Isso pode dificultar as negociações na conferência da ONU em curso em Copenhague.

“Diferenças entre (…) as nações agrupadas sob o G-77 estão crescendo mais em quase todas as questões cruciais, tornando-se cada vez mais difícil para as negociações sobre o clima, a produção de um consenso”, reporta o Jacarta Post.

O jornal refere-se a uma proposta da Indonésia, ex-presidente do grupo, estender o atual quadro de negociações das Nações Unidas

de modo que um novo acordo global que seria alcançado em Junho de 2010, em vez de aqui, em Copenhague.

“Este prazo é mais realista para um contrato de vinculação política, dadas as enormes diferenças entre os estados membros do G-77,” diz Tri Tharyat, o negociador da Indonésia, ao The Jakarta Post, observando que outras grandes G-77 membros, como China, Índia, Brasil e África do Sul “ainda têm que responder à proposta da Indonésia”.

O G-77, atualmente presidida pelo Sudão, foi criada em 1964. Hoje em dia é composta por 130 países, principalmente do mundo em desenvolvimento. A grande divisão dentro do grupo é entre países pobres e países com economias em rápido desenvolvimento, mas também os interesses variam entre os países com e sem produção de petróleo e os países com e sem grandes florestas, segundo análise do Jakarta Post.

(referência: Morten Andersen)

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