O químico Philip Hauser, organizador da Conferência Internacional Rio + 15, sugere que o combate ao desmatamento seja incentivado pelos mecanismos que visam à redução dos gases considerados causadores do aquecimento global.
“Lamentavelmente, o Protocolo de Kyoto não dá nenhum apoio para reduzir o desmatamento, fazendo projetos industriais que reduzem as emissões em certo volume. Quase 20% das emissões mundiais vem da destruição da mata nativa. Precisamos de novos acordos para resolver esse problema”, comentou Hauser, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
O evento, iniciado nesta quarta-feira (19) no Rio de Janeiro, busca atualizar a discussão sobre as mudanças climáticas 15 anos depois da conferência Rio-92 (ou Eco-92). Realizada pela empresa EcoSecurities, o evento reúne, até amanhã, representantes mundiais dos setores empresarial, político e acadêmico, além de organismos internacionais e terceiro setor, em torno das questões ligadas ao aquecimento global.
Hauser disse que na Rio-92 avançou o enfrentamento desse fenômeno: “O grande avanço do Rio-92 foi que as Nações Unidas se juntaram e elaboraram uma convenção sobre as questões das mudanças climáticas, definindo que o problema é grave e que todas as nações têm que cooperar para reduzir o efeito estufa, para evitar que ele tenha impactos muito graves sobre o nosso meio ambiente e a nossa sociedade”.
Philip Hauser disse que o Brasil é pioneiro nesse assunto – foi o primeiro país a assinar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que originou o Protocolo de Kyoto, e a fazer um projeto no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), pelo qual os países em desenvolvimento vendem créditos de carbono às nações industrializadas, que precisam reduzir as emissões de gases.
Ele mencionou, no entanto, o desmatamento como um fator limitante. Estima-se que 75% das emissões do Brasil provêm da devastação ambiental.
De acordo com a EcoSecurities, as conclusões elaboradas durante os sete painéis da convenção serão base da Declaração Rio +15, documento a ser apresentado durante a próxima Conferência das Partes (COP) da Convenção do Clima, em Bali, na Indonésia, em dezembro. (Agência Brasil)
“Lamentavelmente, o Protocolo de Kyoto não dá nenhum apoio para reduzir o desmatamento, fazendo projetos industriais que reduzem as emissões em certo volume. Quase 20% das emissões mundiais vem da destruição da mata nativa. Precisamos de novos acordos para resolver esse problema”, comentou Hauser, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
O evento, iniciado nesta quarta-feira (19) no Rio de Janeiro, busca atualizar a discussão sobre as mudanças climáticas 15 anos depois da conferência Rio-92 (ou Eco-92). Realizada pela empresa EcoSecurities, o evento reúne, até amanhã, representantes mundiais dos setores empresarial, político e acadêmico, além de organismos internacionais e terceiro setor, em torno das questões ligadas ao aquecimento global.
Hauser disse que na Rio-92 avançou o enfrentamento desse fenômeno: “O grande avanço do Rio-92 foi que as Nações Unidas se juntaram e elaboraram uma convenção sobre as questões das mudanças climáticas, definindo que o problema é grave e que todas as nações têm que cooperar para reduzir o efeito estufa, para evitar que ele tenha impactos muito graves sobre o nosso meio ambiente e a nossa sociedade”.
Philip Hauser disse que o Brasil é pioneiro nesse assunto – foi o primeiro país a assinar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que originou o Protocolo de Kyoto, e a fazer um projeto no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), pelo qual os países em desenvolvimento vendem créditos de carbono às nações industrializadas, que precisam reduzir as emissões de gases.
Ele mencionou, no entanto, o desmatamento como um fator limitante. Estima-se que 75% das emissões do Brasil provêm da devastação ambiental.
De acordo com a EcoSecurities, as conclusões elaboradas durante os sete painéis da convenção serão base da Declaração Rio +15, documento a ser apresentado durante a próxima Conferência das Partes (COP) da Convenção do Clima, em Bali, na Indonésia, em dezembro. (Agência Brasil)
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