O furacão Félix, uma tempestade com grande potencial de catástrofe, ameaçava na segunda-feira (03) atingir a costa caribenha de Honduras e despejar chuvas torrenciais na América Central.
O Félix, o segundo furacão da temporada de 2007, que assim como o Dean, no mês passado, chegou à categoria 5, a máxima, na escala de Saffir-Simpson, enfraqueceu para a categoria 4, com ventos de 230 quilômetros por hora.
Honduras, Nicarágua, Guatemala e Belize emitiram alertas de furacão. Alertas de tempestade tropical continuavam em vigor na Jamaica e nas ilhas Caimã, embora a expectativa fosse que o Félix ficasse ao sul deles, a boa distância.
Honduras, que em 1998 foi vítima do furacão Mitch, que matou milhares, declarou alerta em cinco departamentos do norte do país, e começou a preparar abrigos e equipes de resgate.
"Estamos diante de uma ameaça muito grave às vidas e à propriedade. O mais importante é que as pessoas sigam as ordens de evacuação para que não tenhamos de contar vítimas depois", disse Marco Burgos, chefe da defesa civil hondurenha.
Os furacões de categoria 5 são considerados raros. Mas, em 2005, houve quatro deles na temporada de furacões do Atlântico, entre eles o Katrina. A ocorrência de dois furacões dessa intensidade em sequência pode dar base à alegação de que o aquecimento global produza ciclones tropicais mais fortes.
Em 1974, o furacão Fifi matou até 8.000 pessoas em Honduras.
Estadão Online
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