Ministros que participam de um encontro sobre soluções para a eficiência energética, cortes de emissões de dióxido de carbono e pobreza global não confiam o suficiente um no outro para conseguirem medidas concretas até sexta-feira, 11, disseram diplomatas.
A ex-primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, disse que a reunião da Comissão da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, importante organismo da ONU para o meio ambiente, foi prejudicada por "uma falta de confiança profundamente arraigada".
"Muitos países industrializados acham que os países em desenvolvimento não estão dispostos e que estão fazendo muito pouco", disse ela à conferência na quarta-feira, 9.
Os Estados Unidos, que não se comprometeram com as cláusulas obrigatórias sobre emissões de gases nocivos, querem que a China e a Índia atuem primeiro. Mas a China quer que os EUA assumam um compromisso maior, como a União Européia fez, dizendo que suas emissões de dióxido de carbono, subproduto da queima de combustíveis fósseis, estão bem abaixo dos índices americanos, em base per capita.
"Muitos países em desenvolvimento acham que o mundo industrializado falhou na promessa da assistência financeira e técnica", disse Brundtland. "Muitos países estão preocupados com os custos e com a concorrência e muitos estão relutando em assumir obrigações das quais outros vão escapar."
Brundtland liderou a comissão ambiental da ONU que desenvolveu, em 1987, o conceito de desenvolvimento sustentável.
Países em desenvolvimento temem também que o progresso dos programas ambientais seja feito às custas do desenvolvimento. Um relatório da ONU advertiu que o crescimento de biocombustíveis, como o etanol, poderá resultar em aumento de preços de alimentos, por desviar terra arável para a produção de combustíveis.
"O progresso no pilar ambiental de desenvolvimento sustentável deve casar com o progresso simultâneo nos pilares sociais e econômicos", disse Malik Amin Aslam, ministro do ambiente do Paquistão.
A conferência tem por objetivo produzir políticas que causem o avanço das soluções energéticas de longo prazo, que possam contribuir para o desenvolvimento econômico e social, protegendo o meio ambiente.
A ex-primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, disse que a reunião da Comissão da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, importante organismo da ONU para o meio ambiente, foi prejudicada por "uma falta de confiança profundamente arraigada".
"Muitos países industrializados acham que os países em desenvolvimento não estão dispostos e que estão fazendo muito pouco", disse ela à conferência na quarta-feira, 9.
Os Estados Unidos, que não se comprometeram com as cláusulas obrigatórias sobre emissões de gases nocivos, querem que a China e a Índia atuem primeiro. Mas a China quer que os EUA assumam um compromisso maior, como a União Européia fez, dizendo que suas emissões de dióxido de carbono, subproduto da queima de combustíveis fósseis, estão bem abaixo dos índices americanos, em base per capita.
"Muitos países em desenvolvimento acham que o mundo industrializado falhou na promessa da assistência financeira e técnica", disse Brundtland. "Muitos países estão preocupados com os custos e com a concorrência e muitos estão relutando em assumir obrigações das quais outros vão escapar."
Brundtland liderou a comissão ambiental da ONU que desenvolveu, em 1987, o conceito de desenvolvimento sustentável.
Países em desenvolvimento temem também que o progresso dos programas ambientais seja feito às custas do desenvolvimento. Um relatório da ONU advertiu que o crescimento de biocombustíveis, como o etanol, poderá resultar em aumento de preços de alimentos, por desviar terra arável para a produção de combustíveis.
"O progresso no pilar ambiental de desenvolvimento sustentável deve casar com o progresso simultâneo nos pilares sociais e econômicos", disse Malik Amin Aslam, ministro do ambiente do Paquistão.
A conferência tem por objetivo produzir políticas que causem o avanço das soluções energéticas de longo prazo, que possam contribuir para o desenvolvimento econômico e social, protegendo o meio ambiente.
(Reuters/ Estadão Online)
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