Na Conferência Mundial sobre Mudança Climática que está sendo realizada em Cancún, no México, o Japão foi criticado pelas diversas partes devido a oposição à execução contínua do Protocolo de Kyoto. Para alguns analistas, os países que já concretizaram a industrialização, entre eles EUA e Japão, têm responsabilidades indispensáveis sobre o acúmulo de emissões de carbono. Portanto, quanto à resposta às mudanças climáticas, as nações desenvolvidas devem cumprir a obrigação de priorizar a redução de emissões.
Wang Ruibin é pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais da China. Ele disse que é irracional que os países desenvolvidos ignorem a história e apresentem pedidos inadequados às nações em desenvolvimento na questão de diminuição de emissões. Ele afirmou:
"No momento, os EUA ainda são um dos países com maior volume de emissões no mundo. Enquanto os norte-americanos fizeram sua promessa de redução de emissões, também pediram a países em desenvolvimento, como China e Índia, que fizessem uma promessa no setor. Porém, é irracional esse ato dos EUA. Conforme os princípios da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática e do Protocolo de Kyoto, as nações em desenvolvimento não devem assumir tarefa de redução quantificada de emissão do carbono. Além disso, também é inaceitável que os norte-americanos tomem a promessa dos países em desenvolvimento como uma condição prévia para realizar mais ações de diminuição de emissões."
Na área de negócio internacional, emissões de carbono e mudanças climáticas também se tornaram um pretexto dos países desenvolvidos para criar novos critérios internacionais. Em junho do ano passado, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma lei sobre energia limpa. Segundo o documento, a partir de 2020, os EUA vão cobrar um imposto sobre os produtos importados dos países que não executam limite de quota de emissões de carbono. Além disso, a partir de 2012, a União Europeia (UE) também incluirá mais de 2.000 empresas aéreas no sistema de negócio de emissões de carbono da entidade. Assim, todos os aviões que passarem pelas regiões da UE deverão pagar pelo gás de efeito estufa que emitirem. Quanto a isso, Wang Ruibin ponderou que, antes de tomar medidas, os países ocidentais devem primeiro cumprir suas promessas de assistência tecnológica e de fundos às nações em desenvolvimento.
"O fornecimento de apoio tecnológico e de fundos aos países em desenvolvimento é tanto um princípio importante nas negociações da ONU sobre mudanças climáticas, quanto uma promessa feita pelas nações desenvolvidas. No entanto, a situação atual de execução é insatisfatória."
Conforme os analistas, em 20 anos de evolução, as negociações de mudanças climáticas já não são apenas discussões técnicas no setor, mas também disputas políticas. Alguns países desenvolvidos pretendem diminuir as obrigações de fornecimento de assistência às nações em desenvolvimento, além dos seus índices de redução de emissões. Enquanto isso, tentam transferir as tarefas de diminuição de emissões para os países em desenvolvimento e livrar-se do quadro de negociação do Protocolo de Kyoto.
Huang Huikang é o vice-chefe da delegação chinesa para a Conferência Mundial sobre Mudança Climática em Cancún. Segundo ele, a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática e o Protocolo de Kyoto são consensos da comunidade internacional no que se refere a mudanças climáticas. Se algum país tentar abolir os acordos, será um ato contra a tendência histórica. Ele também apelou aos países desenvolvidos que reforçem coordenações para promover os avanços da conferência.
Fonte: CRI-online - (por Zhao Yan)
Wang Ruibin é pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais da China. Ele disse que é irracional que os países desenvolvidos ignorem a história e apresentem pedidos inadequados às nações em desenvolvimento na questão de diminuição de emissões. Ele afirmou:
"No momento, os EUA ainda são um dos países com maior volume de emissões no mundo. Enquanto os norte-americanos fizeram sua promessa de redução de emissões, também pediram a países em desenvolvimento, como China e Índia, que fizessem uma promessa no setor. Porém, é irracional esse ato dos EUA. Conforme os princípios da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática e do Protocolo de Kyoto, as nações em desenvolvimento não devem assumir tarefa de redução quantificada de emissão do carbono. Além disso, também é inaceitável que os norte-americanos tomem a promessa dos países em desenvolvimento como uma condição prévia para realizar mais ações de diminuição de emissões."
Na área de negócio internacional, emissões de carbono e mudanças climáticas também se tornaram um pretexto dos países desenvolvidos para criar novos critérios internacionais. Em junho do ano passado, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma lei sobre energia limpa. Segundo o documento, a partir de 2020, os EUA vão cobrar um imposto sobre os produtos importados dos países que não executam limite de quota de emissões de carbono. Além disso, a partir de 2012, a União Europeia (UE) também incluirá mais de 2.000 empresas aéreas no sistema de negócio de emissões de carbono da entidade. Assim, todos os aviões que passarem pelas regiões da UE deverão pagar pelo gás de efeito estufa que emitirem. Quanto a isso, Wang Ruibin ponderou que, antes de tomar medidas, os países ocidentais devem primeiro cumprir suas promessas de assistência tecnológica e de fundos às nações em desenvolvimento.
"O fornecimento de apoio tecnológico e de fundos aos países em desenvolvimento é tanto um princípio importante nas negociações da ONU sobre mudanças climáticas, quanto uma promessa feita pelas nações desenvolvidas. No entanto, a situação atual de execução é insatisfatória."
Conforme os analistas, em 20 anos de evolução, as negociações de mudanças climáticas já não são apenas discussões técnicas no setor, mas também disputas políticas. Alguns países desenvolvidos pretendem diminuir as obrigações de fornecimento de assistência às nações em desenvolvimento, além dos seus índices de redução de emissões. Enquanto isso, tentam transferir as tarefas de diminuição de emissões para os países em desenvolvimento e livrar-se do quadro de negociação do Protocolo de Kyoto.
Huang Huikang é o vice-chefe da delegação chinesa para a Conferência Mundial sobre Mudança Climática em Cancún. Segundo ele, a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática e o Protocolo de Kyoto são consensos da comunidade internacional no que se refere a mudanças climáticas. Se algum país tentar abolir os acordos, será um ato contra a tendência histórica. Ele também apelou aos países desenvolvidos que reforçem coordenações para promover os avanços da conferência.
Fonte: CRI-online - (por Zhao Yan)
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