Rio é o primeiro município a atualizar o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa/Foto: Phillie Casablanca
Em 15 de agosto, você viu aqui no EcoD, que a Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou o segundo Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa elaborado pela Coppe/UFRJ, durante lançamento do Fórum Carioca de Mudanças Climáticas. A segunda maior capital do país é o primeiro município brasileiro a atualizar o relatório, cuja primeira edição tem por base o ano de 1998 - o documento atual conta com dados referentes a 2005. Nesta segunda-feira (30), disponibilizamos o resumo executivo do documento.
Segundo o novo inventário, o município apresenta uma pequena redução no volume per capita de dióxido de carbono (CO2), que passou de 2,3 toneladas por habitante ao ano para 2,17 ton/hab/ano. Este índice será o ponto de partida para a cidade atingir a primeira meta do Protocolo Rio Sustentável, que prevê a redução em 8% dos gases poluentes até 2012. O protocolo, que estabelece a política carioca sobre o clima, tem o movimento Rio Como Vamos (RCV) como co-signatário.
Participação dos setores da economia nas emissões totais do segmento energético/Imagem: Reprodução
O novo relatório mostra uma pequena redução do índice per capita de CO2 equivalente ao ano em relação a 1998. Na época do primeiro relatório, o Rio emitia 2,3 toneladas de CO2/hab ao ano. Em 2005, o índice era de 2,17. Na comparação com outras metrópoles do mundo, a cidade do Rio de Janeiro apresenta um dos menores índices de emissões per capita de carbono, como podemos ver na listagem abaixo:
Washington (EUA): 19,7 ton/hab/ano;
Nova York (EUA): 7,1 ton/hab/ano;
Pequim (China): 6,9 ton/hab/ano;
Londres (Inglaterra): 6,2 ton/hab/ano;
Roma (Itália): 5,2 ton/hab/ano;
Tóquio (Japão): 4,8 ton/hab/ano.
Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro tem índice de 4,5; e Minas Gerais, de 6,38. A taxa média no Brasil é de 9,4 ton/hab/ano.
Para a elaboração do inventário da cidade do Rio de Janeiro, utilizou-se a metodologia para elaboração de inventários do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC – 2006), adaptada para a escala municipal. Adicionalmente foram revisitados os valores do Primeiro Inventário da Cidade, referentes aos anos de 1996 e 1998, atualizando-se a metodologia para a utilizada no ano de 2005, com o intuito de permitir a comparação do perfil de emissões entre os períodos dos dois inventários. A coordenação técnica dos estudos foi dos professores da Coppe Emílio Lèbre La Rovere e Cláudia do Valle Costa.
Com informações do movimento Rio Como Vamos
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