Martin Hartley
da BBC Brasil
Uma equipe de pesquisadores britânicos foi surpreendida por uma rachadura gigante no gelo logo abaixo de uma das barracas de seu acampamento, no Ártico.
Os três integrantes da equipe Catlin Arctic Survey estão na região para uma pesquisa anual que avalia os efeitos das mudanças climáticas.
Uma equipe de pesquisadores britânicos foi surpreendida por uma rachadura gigante no gelo logo abaixo de uma das barracas de seu acampamento, no Ártico.
Os três integrantes da equipe Catlin Arctic Survey estão na região para uma pesquisa anual que avalia os efeitos das mudanças climáticas.
Rachadura no gelo assusta pesquisadores britânicos do Catlin Arctic Survey no Ártico
Os pesquisadores Ann Daniels, Martin Hartley e Charlie Paton, estavam acampados no gelo quando ele começou a rachar.
"Ouvimos um estalido, alguns estrondos e, de repente, o gelo começou a se romper. Tudo aconteceu muito rápido", disse Charlie Paton.
A pesquisadora Ann Daniels conta que os pesquisadores já tinham observado o gelo se movimentando. Na manhã seguinte, depois dos barulhos, o gelo começou a se abrir de repente.
"O gelo começou a se romper do lado de fora [do acampamento]. Então o gelo começou a se romper cada vez mais perto das barracas e então, embaixo das barracas. Martin [Hartley] e eu começamos a tirar tudo (das barracas) e empacotar tudo o mais rápido que podíamos."
"Estávamos retirando todo o equipamento quando Charlie [Paton] gritou: 'Saiam agora'", relatou a pesquisadora à BBC.
"Tivemos que decidir rapidamente em lado da rachadura iríamos ficar e resgatar rapidamente todo o equipamento para evitar danos."
Apesar do susto, nenhum dos equipamentos ficou danificado e os pesquisadores não se feriram.
A equipe de pesquisadores britânicos também está tendo que enfrentar outras dificuldades na região, como grandes extensões de águas abertas, gelo se movimentando rapidamente e placas de gelo deslizando umas sobre as outras.
A missão da equipe britânica é coletar dados para investigar qual o impacto do dióxido de carbono no Oceano Ártico. Além de caminhar na região, os pesquisadores estão perfurando o gelo para fazer medições, além de coletar amostras de água do mar de diferentes profundidades.
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
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