quinta-feira, 17 de setembro de 2009

VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação - de 20 a 24 de setembro de 2009, Curitiba (PR)

Áreas protegidas e clima em debate
WWF-Brasil aproveita o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação para discutir a importância das áreas protegidas para o combate às mudanças climáticas e cobrar meta de desmatamento zero em todo o Brasil até 2015.
De 20 a 24 de setembro, acontece o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), na cidade de Curitiba (PR). O evento, organizado pela Fundação O Boticário, acontece bianualmente desde 1997 e é considerado um dos eventos mais importantes sobre conservação da natureza na América Latina.
Com ampla programação de conferências, simpósios e eventos paralelos organizados pelas instituições participantes, o CBUC reúne congressistas e palestrantes de todo o mundo para trocar experiências e práticas sobre a criação, gestão e implementação das unidades de conservação.
Com a proximidade da 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP15), a participação do WWF-Brasil no IV Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação tem como objetivo ressaltar a importância das unidades de conservação, e das áreas protegidas em geral, para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas.
Como um dos patrocinadores do CBUC e com o mote de alcançar a meta de desmatamento zero em todo o Brasil até 2015, o WWF-Brasil promoverá durante os quatro dias de evento uma série de atividades paralelas que ressaltam a relação entre áreas protegidas e clima. 
Sugestão de pauta:
  1. Relação áreas protegidas e clima
As áreas protegidas, que abrangem unidades de conservação (UCs), terras indígenas e territórios quilombolas, desempenham papel fundamental na retenção de carbono e na adaptação às mudanças climáticas. 
  1. A gestão integrada de unidades de conservação
As unidades de conservação não devem ser administradas como áreas isoladas, mas de maneira integrada visando alcançar metas de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas mais expressivas.  O modelo de mosaico de unidades de conservação é um exemplo dessa inovadora forma de gestão, ainda pouco usual no Brasil.
  1. Papel dos governos estaduais na gestão das unidades de conservação
As unidades de conservação só podem cumprir seu papel de proteger a diversidade biológica e contribuir para a manutenção de serviços ecológicos se forem bem administradas. O papel dos governos estaduais nessa gestão é fundamental para atingir os objetivos das unidades.
  1. Avaliação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)
O Arpa encerra sua primeira fase em 2009 e iniciará uma segunda etapa em 2010. Esse momento de transição é oportuno para uma avaliação dos objetivos e metas do programa que, até agora, apoia 63 unidades de conservação, num total de 34 milhões de hectares. Na próxima fase, o Arpa deve abranger mais 20 milhões de hectares em unidades de conservação.
  1. Unidades de conservação e desmatamento
Um dos papéis das unidades de conservação da Amazônia é ajudar a conter o avanço do desmatamento na região. As imagens de satélite ajudam nesse objetivo.
6. Reservas privadas e conservação da biodiversidade
Atualmente mais da metade das 929 RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) estão na Mata Atlântica, mas o número precisa crescer pois 70% do que restou do bioma estão em propriedades particulares. Políticas públicas são essenciais para estimular esse tipo de unidade de conservação.
Você depende do clima. O clima depende das áreas protegidas. Ajude a cuidar delas.
Para conferir a programação completa do WWF-Brasil no CBUC, acesse: www.wwf.org.br/cbuc  


Contato:
Maristela Pessôa – maristela@wwf.org.br /(61) 3364 7464
Isadora de Afrodite – (61) 8165 6794
Lígia Barros – (61) 8116 8016

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