Há um processo acelerado de aumento dos extremos climáticos na região, com elevação da temperatura geral, aumento da mínima e da máxima, maior concentração de chuvas em menor número de dias, resultando em alternância de fortes precipitações com longos períodos de seca. Essa é a principal constatação do primeiro relatório regionalizado sobre as alterações climáticas na Região Amazônica, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O primeiro, de uma série de três estudos, foi encomendado pela Companhia Vale do Rio Doce e analisa a mudança do clima e seus impactos na vegetação, agricultura, biodiversidade e capacidade de geração de energia nos Estados do Pará e do Maranhão. A série foi encomendada pela Companhia Vale do Rio Doce.
O trabalho ainda prevê que a temperatura média pode subir até 2 graus Celsius do leste do Pará até o Maranhão de 2010 a 2040, quando em todo o século passado o aumento da temperatura terra foi de apenas 0,8 grau Celsius. O resultado até o fim deste século pode ser a transformação de toda a área que vai do leste do Amazonas até o Maranhão em uma vegetação rala, semelhante à savana da África.
Veja o relatório na íntegra em http://www.amazonia.org.br/guia/detalhes.cfm?id=285318&tipo=6&cat_id=44&subcat_id=189
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