segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fiscalização flagra destruição da Amazônia

O Ministério de Meio Ambiente flagrou novos casos de destruição da floresta amazônica em uma fiscalização de rotina. Desta vez os crimes ocorreram dentro da reserva do Parque Nacional do Juruena, na região de Alta Floresta (MT). Uma pequena estrada no meio da floresta é o caminho por onde chegou a destruição.

A reserva fica na divisa de três estados: Mato Grosso, Pará e Amazonas. Castanheiras e itaúbas viram carvão em nome do avanço ilegal do agronegócio.

A 950 quilômetros de Cuiabá, no meio do parque nacional, há uma fazenda que tem cinco anos e ocupa aproximadamente mil hectares. Mas, em vez de mata nativa e animais selvagens, a fazenda teve outra destinação. A prova do crime flagrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está atrás da floresta queimada.

Segundo o gerente, o dono da fazenda é exportador de carne e vive no interior de São Paulo. A licença apresentada por ele é ilegal, segundo o Ibama.

Em outra área do parque, a 10 minutos dali, fiscais encontraram um caminhão cheio de madeira.

Enquanto a madeira era recolhida, outra equipe do Ibama fazia mais um flagrante. Foram encontradas quase 300 caixas de palmito. A embalagem surpreendeu até o ministro do Meio Ambiente.

“Palmito pirata dentro de um parque nacional e com o número do Ibama falsificado. É inacreditável”, afirma Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente.

Os responsáveis pelas fazendas onde houve flagrante serão processados, multados e podem ser condenados a até quatro anos de prisão.

No caso dos criadores, foi concedido prazo de 20 dias para a retirada dos animais. Do contrário, o gado será apreendido e vai a leilão. (Fonte: G1)

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