terça-feira, 22 de abril de 2008

Pesquisa realizada pelo Habbo Hotel revela que jovens brasileiros são mais otimistas em relação ao aquecimento global

Pesquisa realizada em 20 países mostra que adolescentes estão preocupados com as mudanças climáticas, e muitos acham que ainda é tempo de frear o aquecimento global.


O Habbo Hotel (http://www.habbo.com.br), comunidade virtual teen, descobriu que os adolescentes brasileiros estão muito conscientes dos perigos das mudanças climáticas no planeta. Por meio de uma pesquisa realizada pela internet no começo do ano com cerca de 50 mil jovens em 20 países, os usuários do jogo manifestaram suas opiniões sobre questões relacionadas com o aquecimento global, ações que praticam para ajudar na resolução do problema e as percepções sobre quem seriam os grandes culpados por esta situação.

Cerca de 1.500 usuários da comunidade em português do Habbo Hotel responderam às questões e revelaram que as crianças brasileiras e portuguesas são incisivas quanto às questões levantadas e mais otimistas quando o assunto é a possibilidade de reverter os problemas climáticos.

Brasil é a nação mais preocupada com o aquecimento global; 73% acreditam que ainda é possível reverter o processo

O jovem brasileiro se destaca quanto à seriedade com a qual vê o problema climático. Enquanto a média global no assunto é de 56%, 92% dos brasileiros se dizem preocupados com o aquecimento global, e 91% com a poluição e outras questões ambientais. 76% afirmam que o aquecimento global é um problema sério. Quando perguntados sobre como cada governo vê a situação, 56% dos nossos jovens afirmaram que eles se preocupam, enquanto a média dos outros países não ultrapassa os 33%.

Os jovens mais conscientes do papel de seu próprio país na emissão de poluentes são os japoneses, seguidos dos franceses e dos americanos. 33% dos nossos jovens concordam plenamente que o Brasil polui muito, e 61% discordam que o fenômeno vai poupar o país (72% acreditam que serão afetados de maneira negativa). Quando a questão é a medida do conhecimento, os brasileiros disparam: 72% afirmam que sabem o suficiente sobre o assunto e sobre como preveni-lo, enquanto apenas 56% do resto do mundo pode afirmar o mesmo. E é no otimismo que se manifesta a maior vantagem do brasileiro: 73% dos adolescentes acreditam que ainda é possível frear o aquecimento global, ao passo que 64% das outras nacionalidades têm a mesma opinião.

Muita conversa sobre o assunto: a família brasileira é a que mais age em prol do meio-ambiente.

Os brasileiros se mostraram dispostos a mudar suas atitudes que influenciem diretamente na mudança climática. Em todo o mundo, os jovens já estão acostumados a desligar a TV quando não estiver em uso (87% no Brasil) e a apagar a luz ao sair de uma sala (81% no Brasil), e nosso país também se destacou na utilização de lâmpadas frias -mais econômicas- em casa, estando 15% acima da média mundial. O estudo também mostrou que, apesar de apenas 53% dos brasileiros afirmarem que praticam a reciclagem, 74% estariam dispostos a fazê-lo pelo bem do meio-ambiente. Nós também somos o país que mais discute sobre o assunto: 62% dos brasileiros afirmam que conversam com os amigos no sentido de conscientizá-los, enquanto a média mundial é apenas de 45%.

Esses dados mostram que, tanto na escola como em casa, os adolescentes estão cada vez mais familiarizados com o tema. É por isso que 22% dos pesquisados brasileiros consideram a escola como ambiente adequado para reunir informações sobre o assunto – a segunda maior incidência da resposta, ficando atrás apenas do Canadá. Quanto à atitude dos pais, 60% das crianças brasileiras afirmam que eles se preocupam com o meio ambiente. A média geral, em relação à mesma pergunta, computou apenas 48%.

Jovens sul-americanos são os que mais culpam os norte-americanos pelos danos ao meio ambiente

Quanto aos grandes culpados pelo aquecimento global, um fato curioso pode ser observado:os adolescentes normalmente atribuem aos continentes em que vivem uma grande parcela de irresponsabilidade. Mas mesmo assim, a América do Norte foi a que mais recebeu votos negativos, sendo o campeão de culpa em quatro dos cinco continentes. A América do Sul foi uma das menos responsabilizadas pelo aquecimento (apenas 7% dos votos), mas foi a que mais culpou os norte-americanos por isso (55%).

Sobre o Habbo Hotel

O MMOG (massive multiplayer online game) Habbo Hotel é uma comunidade virtual para jovens com idade média entre 12 e 17 anos, que participam desenvolvendo personagens próprios. Escolhe-se sexo, cor de pele, cabelo, roupas, sapatos e acessórios. Depois, esses personagens exploram o espaço, conectam-se com seus amigos, decoram seus quartos e desfrutam de tudo o que um hotel cinco estrelas, ainda que virtual, tem a oferecer.

A versão em português da comunidade abrange brasileiros e portugueses desde fevereiro de 2006 e tem mais de 3 milhões de personagens, com cerca de 150 mil novos hóspedes por mês e 750 mil unique browsers mensais. O game está presente em 30 países nos cinco continentes e já contabiliza cerca de 86 milhões de personagens criados, com visitas de 8,3 milhões de usuários individuais a cada mês.

Os sites são operados pela companhia finlandesa Sulake Corporation, especializada em desenvolver, publicar e distribuir jogos virtuais. Nos últimos cinco anos, o faturamento da Sulake cresceu mais de 8 mil por cento e sua receita dobra a cada ano. Recentemente, a empresa foi destacada como uma das dez companhias de tecnologia que mais crescem na Europa segundo a Deloitte, empresa suíça de consultoria e auditoria em informática.

(Envolverde/Portal do Meio Ambiente)

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