domingo, 13 de abril de 2008

Estiagem provoca aumento de número de incêndios ambientais em Foz do Iguaçu/PR

A falta de chuvas e o tempo seco aumentam os riscos de incêndio no Oeste do estado. Em Foz do Iguaçu, os Bombeiros atendem atualmente uma média de oito ocorrências de queimadas em terrenos baldios por dia.

Segundo reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, quase sempre os focos de incêndio são criminosos. Alguém ateia fogo por diversão ou para limpar o terreno. Normalmente, as maiores ocorrências de incêndios são registradas em julho, agosto e setembro, segundo o Corpo de Bombeiros. Neste ano, a situação foi antecipada.

A reportagem flagrou um incêndio ambiental ao lado de uma escola estadual. A direção teve de suspender as aulas, por causa da fumaça. Perto do local, os Bombeiros encontraram mais um foco de incêndio, em uma vegetação seca e rasteira. Com o vento, as chamas se espalham com velocidade.

O fogo assusta os moradores. “A gente fica com medo de pegar fogo na nossa casa, que é de madeira. Nós tentamos apagar, mas não tem jeito”, afirmou a dona de casa Rosilda de Oliveira. Segundo o capitão Odair Geraldo Gouveia, do Corpo de Bombeiros de Foz, o atendimento a queimadas ambientais é demorado e acaba atrapalhando o serviço dos Bombeiros.

“Esse tipo de ocorrência demanda muito tempo no atendimento, além do desgaste físico, horas de trabalho. Isso pode até mesmo comprometer o atendimento a outros tipos de ocorrência”, explicou o capitão Gouveia. Ele ainda afirma que se trata de um crime ambiental e a pessoa que cometer pode pagar multa e até ser presa, dependendo do prejuízo que o incêndio cause.

Abastecimento - A estiagem que atinge o interior do Paraná levou a Sanepar a ampliar na quinta-feira (10) o estado de alerta em várias cidades das regiões Oeste e Sudoeste. A situação mais crítica continua sendo a de Medianeira, onde a companhia teve que implantar rodízio no abastecimento na última terça-feira (8). Sem a previsão de chuvas, os moradores devem economizar.

A vazão dos poços que abastecem a cidade de Palotina caiu, em média, 25%. Para atender a população, o abastecimento está sendo complementado por caminhões-pipa.

No Sudoeste, a mina que abastece Pranchita praticamente secou. A água para abastecimento da cidade está sendo transportada, por adutora, do município de Santo Antônio do Sudoeste. Em Capanema, na sede urbana, a situação ainda é normal, porém está faltando água na zona rural do município. (Fonte: Gazeta do Povo/PR)

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