Os governos devem elevar o preço da água para ajudar a lidar com sua crescente escassez em um mundo ameaçado por mudanças climáticas, afirmou o chefe da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Preços mais altos podem encorajar investimentos em tecnologia e infra-estrutura e desencorajar as pessoas a desperdiçar água, disse Angel Gurria, secretário-geral da organização ao fórum da OCDE em Paris.
"A água tem geralmente um preço inferior ao normal e algumas vezes é praticamente dada como um bem livre e isso leva ao desperdício. Sim, é um direito, mas isso não significa que tenha de ser livre (...) porque é escasso", disse Gurria.
"Definindo o preço de modo que haja capacidade para reinvestimento, fazendo os consumidores de água pagarem pelo custo do fornecimento é um instrumento efetivo de política pública para encorajar o uso responsável."
Ele acrescentou que em países pobres e em desenvolvimento, gastos públicos significativos podem ser necessários antes que o preço real da água possa ser implementado, mas "cair na armadilha do populismo (ao oferecer água de graça) é muito, muito perigoso, eles estão fazendo um desserviço aos mais necessitados".
A administração cuidadosa da água está se tornando cada vez mais importante à medida que o aquecimento global leva a secas nos países desenvolvidos.
Ao mesmo tempo, o crescimento da população está colocando pressões adicionais sobre o fornecimento de água nos países desenvolvidos. A crescente industrialização também ajuda a aumentar essa pressão.
Preços mais altos podem encorajar investimentos em tecnologia e infra-estrutura e desencorajar as pessoas a desperdiçar água, disse Angel Gurria, secretário-geral da organização ao fórum da OCDE em Paris.
"A água tem geralmente um preço inferior ao normal e algumas vezes é praticamente dada como um bem livre e isso leva ao desperdício. Sim, é um direito, mas isso não significa que tenha de ser livre (...) porque é escasso", disse Gurria.
"Definindo o preço de modo que haja capacidade para reinvestimento, fazendo os consumidores de água pagarem pelo custo do fornecimento é um instrumento efetivo de política pública para encorajar o uso responsável."
Ele acrescentou que em países pobres e em desenvolvimento, gastos públicos significativos podem ser necessários antes que o preço real da água possa ser implementado, mas "cair na armadilha do populismo (ao oferecer água de graça) é muito, muito perigoso, eles estão fazendo um desserviço aos mais necessitados".
A administração cuidadosa da água está se tornando cada vez mais importante à medida que o aquecimento global leva a secas nos países desenvolvidos.
Ao mesmo tempo, o crescimento da população está colocando pressões adicionais sobre o fornecimento de água nos países desenvolvidos. A crescente industrialização também ajuda a aumentar essa pressão.
(Reuters/ Estadão Online)
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