O inverno de 2006 foi o mais desfavorável à dispersão de monóxido de carbono, ozônio e material particulado da atmosfera dos últimos 10 anos na Região Metropolitana de São Paulo. Isso contribuiu negativamente nas concentrações dos poluentes observadas, principalmente nos meses de julho e agosto, que contribuíram com mais de 60% dos dias desfavoráveis à dispersão dos poluentes do ano. Foram 32% dos dias que não contribuíram à dispersão de poluentes em 2006 contra 29% do ano anterior.
Dados do relatório de qualidade do ar no Estado que a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental divulgados nesta terça-feira (15), revelam que, no ano passado, os milhões de veículos que circulam na grande São Paulo foram a fonte mais significativa de poluição do ar. Eles representam 97% das emissões de monóxido de carbono e 40% de material particulado. Esses poluentes excederam os limites máximos estabelecidos por lei.
O estudo mostra que o ozônio é o poluente que mais ultrapassa os padrões legais do ar na região metropolitana, acima do limite de 160 microgramas por metro cúbico. É quando a qualidade do ar passa a ser considerada inadequada, causando problemas de saúde.
Recorde de poluição - Julho e agosto foram os meses com o maior número de dias desfavoráveis à dispersão: 19 e 13, respectivamente. Em 2005, os mesmos meses tiveram 9 e 10 dias desfavoráveis. No período de maio a setembro de 2006, a freqüência de passagens de massas de ar causadoras de chuvas foi inferior à média dos últimos dez anos, principalmente entre maio e agosto.
Os veículos representaram 97% das emissões de monóxido de carbono (1,48 milhão de toneladas) e 40% de material particulado (929 mil toneladas), além de 331 mil toneladas de óxidos de nitrogênio e 9,1 mil toneladas de óxidos de enxofre.
Em 2006, foram registradas 90 ultrapassagens do limite máximo de poluentes na atmosfera - ainda assim, 20% a menos que as 112 verificadas em 2005. Embora tenha havido uma melhora, os números não indicam ainda uma tendência clara de queda nas concentrações atmosféricas desse poluente, de acordo com o relatório.
A queda das concentrações atmosféricas de monóxido de carbono, segundo o estudo da Cetesb, tiveram ritmo mais lento em 2006 na comparação com os anos 90.
São Caetano e Taboão da Serra foram os municípios com maior registro de ultrapassagens do nível estabelecido pelo padrão. São Caetano teve quatro registros acima da média e Taboão, três.
Combustíveis - Do total de veículos, 6 milhões são movidos a gasolina, álcool e gás; 430 mil a diesel; e 870 mil são motos. A frota representa um quinto dos veículos em circulação em todo País.
Os técnicos da Cetesb ressaltam que o Brasil é o único país no mundo que conta com uma frota veicular que utiliza etanol em larga escala como combustível. Na frota atual da Grande São Paulo, os veículos movidos a etanol hidratado representam 12,3 % e os movidos a gasolina (mistura 22% de etanol e 78% de gasolina), representam 65 %.
Na década de 90, o Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores tornou mais rigorosos os limites de emissões de carros novos.
A Cetesb divulga nesta terça outros cinco relatórios, com indicadores de qualidade ambiental coletados em 2006 em todo o Estado, referentes a águas litorâneas, interiores e subterrâneas, resíduos sólidos (lixo) e atendimentos a emergências químicas.
Dados do relatório de qualidade do ar no Estado que a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental divulgados nesta terça-feira (15), revelam que, no ano passado, os milhões de veículos que circulam na grande São Paulo foram a fonte mais significativa de poluição do ar. Eles representam 97% das emissões de monóxido de carbono e 40% de material particulado. Esses poluentes excederam os limites máximos estabelecidos por lei.
O estudo mostra que o ozônio é o poluente que mais ultrapassa os padrões legais do ar na região metropolitana, acima do limite de 160 microgramas por metro cúbico. É quando a qualidade do ar passa a ser considerada inadequada, causando problemas de saúde.
Recorde de poluição - Julho e agosto foram os meses com o maior número de dias desfavoráveis à dispersão: 19 e 13, respectivamente. Em 2005, os mesmos meses tiveram 9 e 10 dias desfavoráveis. No período de maio a setembro de 2006, a freqüência de passagens de massas de ar causadoras de chuvas foi inferior à média dos últimos dez anos, principalmente entre maio e agosto.
Os veículos representaram 97% das emissões de monóxido de carbono (1,48 milhão de toneladas) e 40% de material particulado (929 mil toneladas), além de 331 mil toneladas de óxidos de nitrogênio e 9,1 mil toneladas de óxidos de enxofre.
Em 2006, foram registradas 90 ultrapassagens do limite máximo de poluentes na atmosfera - ainda assim, 20% a menos que as 112 verificadas em 2005. Embora tenha havido uma melhora, os números não indicam ainda uma tendência clara de queda nas concentrações atmosféricas desse poluente, de acordo com o relatório.
A queda das concentrações atmosféricas de monóxido de carbono, segundo o estudo da Cetesb, tiveram ritmo mais lento em 2006 na comparação com os anos 90.
São Caetano e Taboão da Serra foram os municípios com maior registro de ultrapassagens do nível estabelecido pelo padrão. São Caetano teve quatro registros acima da média e Taboão, três.
Combustíveis - Do total de veículos, 6 milhões são movidos a gasolina, álcool e gás; 430 mil a diesel; e 870 mil são motos. A frota representa um quinto dos veículos em circulação em todo País.
Os técnicos da Cetesb ressaltam que o Brasil é o único país no mundo que conta com uma frota veicular que utiliza etanol em larga escala como combustível. Na frota atual da Grande São Paulo, os veículos movidos a etanol hidratado representam 12,3 % e os movidos a gasolina (mistura 22% de etanol e 78% de gasolina), representam 65 %.
Na década de 90, o Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores tornou mais rigorosos os limites de emissões de carros novos.
A Cetesb divulga nesta terça outros cinco relatórios, com indicadores de qualidade ambiental coletados em 2006 em todo o Estado, referentes a águas litorâneas, interiores e subterrâneas, resíduos sólidos (lixo) e atendimentos a emergências químicas.
(Estadão Online)
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