Um relatório divulgado esta semana pela ONU e chancelado por mais de 300 cientistas de todo o mundo confirma que a expansão do buraco na camada de ozônio está contida. A afirmação está baseada em quase uma década de estudos, que já vinham apontando para uma estabilização gradual da expansão da falha.
Apesar da excelente notícia, é importante notar que os danos na camada de ozônio ainda persistem e uma recuperação significativa dessa parte da atmosfera só será observada após 2020.
A contenção do buraco na camada de ozônio é consequência do esforço internacional iniciado em setembro de 1987, após a assinatura do Protocolo de Montreal. No tratado, os 150 países representados se comprometeram a retirar gradualmente dos processos industriais,15 tipos de gases apontados como fontes destruidoras ozônio (O3).
O relatório mostrou que os gases foram substituídos com sucesso, mas os novos produtos que passaram a ser usados poderão ter forte impacto no fenômeno do aquecimento global caso não sejam controlados. Entre esses produtos estão HFC e o HCFC-22, que nos últimos seis anos cresceram mais de 50% na composição da atmosfera. Outro produto citado é o HFC-23, que de acordo com o relatório seria 14 mil vezes mais danoso ao clima que o CO2.
Apesar dos possíveis efeitos colaterais, a diminuição dos gases nocivos trouxe importantes benefícios e se não tivessem sido contidos, as emissões atuais seriam 30% maiores. De acordo com o levantamento, nos últimos 10 anos mais de 130 milhões de casos de catarata foram evitados, além de outros 20 milhões de casos de câncer de pele.
Unidades Dobson
Apesar da excelente notícia, é importante notar que os danos na camada de ozônio ainda persistem e uma recuperação significativa dessa parte da atmosfera só será observada após 2020.
A contenção do buraco na camada de ozônio é consequência do esforço internacional iniciado em setembro de 1987, após a assinatura do Protocolo de Montreal. No tratado, os 150 países representados se comprometeram a retirar gradualmente dos processos industriais,15 tipos de gases apontados como fontes destruidoras ozônio (O3).
O relatório mostrou que os gases foram substituídos com sucesso, mas os novos produtos que passaram a ser usados poderão ter forte impacto no fenômeno do aquecimento global caso não sejam controlados. Entre esses produtos estão HFC e o HCFC-22, que nos últimos seis anos cresceram mais de 50% na composição da atmosfera. Outro produto citado é o HFC-23, que de acordo com o relatório seria 14 mil vezes mais danoso ao clima que o CO2.
Apesar dos possíveis efeitos colaterais, a diminuição dos gases nocivos trouxe importantes benefícios e se não tivessem sido contidos, as emissões atuais seriam 30% maiores. De acordo com o levantamento, nos últimos 10 anos mais de 130 milhões de casos de catarata foram evitados, além de outros 20 milhões de casos de câncer de pele.
Unidades Dobson
A camada de ozônio é medida através de Unidades Dobson (DU) e é calculada medindo-se a área e a profundidade da camada em determinada região. Um buraco é definido quando os níveis na região avaliada situam-se abaixo de 220 unidades Dobson. A unidade descreve a espessura da camada de ozônio contida em uma coluna diretamente acima de um ponto qualquer, a 0ºC e sob a pressão de uma atmosfera. Um valor de 300 Unidades Dobson equivale a uma camada de ozônio de 3 milímetros de espessura.
Buraco na Camada
O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre na região da Antártida somente entre agosto e início de novembro durante a primavera no hemisfério sul e apesar do nome, não se trata propriamente de um “buraco” e sim a de um afinamento da espessura (rarefação) da ozonosfera, localizada entre 16 e 30 quilômetros de altitude. Essa camada apresenta cerca de 20 km de espessura e contém aproximadamente 90% de todo do ozônio que existe na atmosfera.
Em meados de novembro e dezembro, em função do aumento gradual da temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro. Esse ar trás consigo o ozônio para a alta atmosfera na região do buraco, que tem seus níveis de gás normalizados até a chegada da próxima primavera.
Causas
A ozonosfera é uma camada que age como um filtro solar, impedindo que níveis elevados de raios ultravioleta atinjam a Terra. A diminuição ou aumento da espessura dessa camada é um fenômeno natural e ocorre devido às variações normais da temperatura e das dinâmicas atmosféricas, mas é tremendamente amplificada pelas atividades humanas.
O buraco na camada de ozônio foi reconhecido pela primeira vez em 1985 e durante a última década, em escala global a camada perdeu 0.3% de sua espessura a cada ano, aumentando significativamente os riscos de câncer de pele, cataratas e causando danos à vida marinha.
A diminuição da camada é causada pela presença de elementos que destroem o ozônio, como a clorina e o brometo de metilo, e principalmente pelos gases originados de produtos criados pelo homem, como os clorofluorcarbonos ou CFCs. Conhecido como gás freon, o CFC é usado em grande escala na produção de aerossóis, refrigeradores e produtos de limpeza. Apesar de ainda estar presente na atmosfera, sua concentração vem diminuindo graças ao Protocolo de Montreal, assinado em setembro de 1987. Nele, os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que reconhecidamente causam danos à camada.
Fonte: Apolo11
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