quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Aquecimento Global, Efeito estufa, CO2

Wilson Luiz Bonalume P.h.D. - Doutorado em Ciências Ambientais - Alumni: New York University – Columbia University Sherwood University of London – Prof. Direito Ambiental. Pós-Grad. Universidade de São Paulo – Univer. Federal Fluminense . Pesquisador Universidade de Alfenas, M.G. – O.A.B. 11.320- SP


O clima da terra tem apresentado grandes variações no decurso de sua história, causadas por fatores diversos, alguns de origem natural em sua composição, outros por mudanças na alteração e posição de alguns continentes, variações nas bacias marítimas e até na interferência da radiação solar, que influenciaram sua posição geográfica.

Mas, a humanidade só tem causado os maiores problemas, face à elevação da temperatura do planeta em 4ºC, depois do século XX.

AS causas principais que provocaram, entre outras, a continua emissão de gases, denominados de EFEITO ESTUFA foram a queima de combustíveis dos veículos, tudo que perturba o ambiente. A poluição do ar é facilmente constatável pela emissão de fumaça poluente.

Nos Estados Unidos os combustíveis utilizados pelos veículos são causadores da emissão de 68% de monóxido de carbono (CO), bem como 42% de óxidos de nitrogênio NOx, 52% de gases relativos orgânicos, 24% de materiais particulados e 6 % de dióxido de enxofre (SO3) e 29% de dióxido de carbono (CO2), o responsável básico do aquecimento global, cujo aumento anual é aproximadamente 0,4%.

Originando a emissão excessiva do gás CO2 e também as que originam incêndios na floresta, para uso do imóvel em pastagens, que a prática condenou por franqueza da terra, ante a ausência dos elementos, nutrientes naturais.

Como conseqüência, enorme quantidade de mata nativa está se transmudando em savanas e campos estéreis e até a fauna e flora estão em processo de extinção, face á derrubada de seu meio de vida, que são as florestas, principalmente na Amazônia.

E as calotas polares estão se derretendo por causa do aumento da temperatura, sendo que o nível dos oceanos já subiu 1 metro, ameaçando as cidades praianas!

Mas quando todo o gelo polar derreter, os oceanos subirão por 30 metros, acabando com todas as cidades do litoral!

Vamos esperar que isso aconteça? Como evitar uma autentica catástrofe? Já estamos passando da hora de consertar o problema...

“A pesquisadora Raquel Ghini, da Embrapa Meio Ambiente, escreveu o livro “Mudanças climáticas globais e doenças de plantas”, que enfatiza a necessidade da tomada de providências pró-ativas, evitando o aparecimento ou ressurgimento de doenças no reino vegetal. O livro está dividido em oito capítulos, que tratam das mudanças climáticas na agricultura, os efeitos dessas mudanças sobre o ciclo das relações patógeno/hospedeiro e os impactos nas doenças das plantas. Descreve o efeito do CO2 sobre as doenças das plantas e discute os métodos de pesquisa mais adequados para esses estudos.

Esta publicação estabelece, de maneira didática, a necessidade de intervenção imediata para impedir o agravamento do problema, sendo o incentivo à agro-energia uma das maneiras mais adequadas de enfrentar o desafio.

Para uma avaliação mais precisa dos benefícios ambientais do biodiesel, é necessário levar em conta todo seu ciclo de vida envolvendo a produção de sementes, fertilizantes, agrotóxicos, preparo do solo, plantio, processo produtivo, colheita, armazenamento, transporte e consumo desse combustível renovável. Quanto ao efeito estufa, deve-se avaliar a quantidade de gases emitida em todas as fases desse ciclo e deduzi-la do volume capturado na fotossíntese da biomassa que lhe serve de matéria-prima.”

Por Fim:

“Os benefícios ambientais podem, ainda, gerar vantagens econômicas para o país. O Brasil poderia enquadrar o biodiesel nos acordos estabelecidos no protocolo de Kyoto e nas diretrizes dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL. Existe, então, a possibilidade de venda de cotas de carbono por meio do Fundo Protótipo de Carbono - PCF, pela redução das emissões de gases poluentes, e também de créditos de seqüestro de carbono, por meio do Fundo Bio de Carbono - CBF, administrados pelo Banco Mundial.

Países como Japão, Espanha, Itália e países do norte e leste europeu têm demonstrado interesse em produzir e importar biodiesel, especialmente, pela motivação ambiental. Na União Européia, a legislação de meio ambiente estabeleceu que, em 2005, 2% dos combustíveis consumidos deverão ser renováveis e, em 2010, 5%.

Ressalte-se, contudo a matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo. No ano de 2001, 35,9% da energia fornecida no Brasil é de origem renovável. No mundo, esse valor é de 13,5%, enquanto que nos Estados Unidos é de apenas 4,3%.”
Fonte: BiodieselBr.com

A propósito ver nosso estudo,

“BIODIESEL A SOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO.”

Fonte: O autor

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