quinta-feira, 10 de abril de 2008

Governo montará estratégia para rebater críticas européias ao etanol

A recente onda de críticas à produção de biocombustíveis na Europa chamou a atenção do governo brasileiro. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o Brasil deverá montar uma estratégia de divulgação do etanol, para se defender da propaganda contrária ao produto.

O ministro, que chegou na quarta-feira (9) juntamente com a comitiva presidencial, disse que o presidente Lula pediu a criação de um grupo de trabalho envolvendo outros ministérios, como o do Meio Ambiente, para fazer um contra-ataque às críticas européias de que a produção do etanol substitui a de alimentos, desenvolve-se em fazendas com trabalho escravo e causa danos ao meio ambiente, entre outras.

Miguel Jorge lembrou que as discussões em torno do uso do biocombustível antigas: "Eu diria até que há um movimento organizado contra o etanol brasileiro, uma energia limpa, renovável e capaz de trazer benefícios para os países que usam - não deixa resíduos, já que o bagaço e a palha são aproveitadas.”

No Brasil, acrescentou, não há problemas com a substituição da produção de alimentos para produzir cana-de-açúcar e, conseqüentemente, etanol. “Nós temos enormes quantidades de terras não usadas ainda e que podemos usar. Portanto, não estaremos substituindo nada”, afirmou.

O ministro informou que ainda não sabe qual será a estratégia contra as críticas, mas ressaltou que o trabalho deverá ser centrado no maior número de informações possível sobre a produção do etanol de cana. (Fonte: Agência Brasil)

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