Todo o etanol brasileiro hoje é produzido a partir de caldo de cana
Assim como nas barracas de feira e pastelarias, a cana passa por uma máquina de moagem, que separa a parte líquida (caldo), cheia de açúcar, da parte sólida (bagaço), recheada de celulose. Só que, em vez de servido no copo, o caldo é jogado num fermentador com leveduras (fungos microscópicos), que transformam o açúcar em álcool.
Os EUA fazem o mesmo com o amido de milho. Mas o que todo mundo quer agora é fazer isso com a celulose. A celulose é um componente básico de todas as plantas, e é também uma molécula de açúcar. O problema é que é grande demais e dura demais para as leveduras se alimentarem dela. Como um tijolo de rapadura para uma formiga.
O desafio é desenvolver processos capazes de desmontar a celulose em pedaços menores, que as leveduras consigam fermentar. Isso permitiria, em tese, transformar qualquer matéria vegetal em etanol. Para o Brasil, seria um ganho enorme, já que dois terços da energia estão no bagaço e na palha da cana. Ou seja: com o caldo, estamos usando só um terço do potencial energético da planta.
(O Estado de SP, 30/3)
Assim como nas barracas de feira e pastelarias, a cana passa por uma máquina de moagem, que separa a parte líquida (caldo), cheia de açúcar, da parte sólida (bagaço), recheada de celulose. Só que, em vez de servido no copo, o caldo é jogado num fermentador com leveduras (fungos microscópicos), que transformam o açúcar em álcool.
Os EUA fazem o mesmo com o amido de milho. Mas o que todo mundo quer agora é fazer isso com a celulose. A celulose é um componente básico de todas as plantas, e é também uma molécula de açúcar. O problema é que é grande demais e dura demais para as leveduras se alimentarem dela. Como um tijolo de rapadura para uma formiga.
O desafio é desenvolver processos capazes de desmontar a celulose em pedaços menores, que as leveduras consigam fermentar. Isso permitiria, em tese, transformar qualquer matéria vegetal em etanol. Para o Brasil, seria um ganho enorme, já que dois terços da energia estão no bagaço e na palha da cana. Ou seja: com o caldo, estamos usando só um terço do potencial energético da planta.
(O Estado de SP, 30/3)
Nenhum comentário:
Postar um comentário