sábado, 23 de fevereiro de 2008

Indústrias do Rio podem compensar emissão de gases poluentes investindo em seringueiras Indústrias do Rio podem compensar emissão de gases poluentes

As indústrias do Rio de Janeiro que investirem no plantio de seringueiras poderão receber um selo de certificação ambiental. A iniciativa tem o objetivo de, além de estimular as indústrias a compensarem as emissões de gases poluentes, aumentar a produção do látex no país. O investimento poderá ser no Rio de Janeiro ou em outros estados, por meio de parcerias com os produtores de látex.

O selo Seringueira Ambiental foi lançado nesta sexta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio (Sebrae-RJ) e o Instituto Tecnológico da Borracha (IteB).

Um projeto piloto de plantio de mudas já foi implantado no município de Silva Jardim, na região centro-oeste do estado. As primeiras árvores já estavam em fase de corte para a produção de látex.

Segundo a Firjan, a iniciativa também tem o objetivo de aumentar a produção nacional de látex, atualmente estimada em 100 milhões de toneladas. Atualmente o Brasil importa cerca de dois terços do látex consumido, e é responsável por apenas 1,3% da produção mundial. No início do século 19, o Brasil produzia tudo o que consumia.

De acordo com o IteB, as empresas interessadas deverão fazer um inventário de suas emissões de gases poluentes com as empresas especializadas ou, no caso de pequenas empresas, utilizar o serviço do instituto, que faz esse cálculo.

As empresas entrarão com parte do capital, que poderá ser utilizado para o plantio ou o cuidado das mudas, e o serviço de extração do látex, assim como os seus lucros, devem ficar na maior parte dos casos com os produtores de látex. O ganho das indústrias, segundo o instituto, é mais para o lado da responsabilidade ambiental. (Agência Brasil)

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