A China está satisfeita com o fato de um projeto de acordo sobre o clima firmado em Bali, na semana passada, ter levado os EUA para a mesa de negociações, mas a superpotência do mundo precisa esforçar-se mais no combate ao aquecimento global, disse uma importante autoridade chinesa na quinta-feira (20).
Yu Qingtai, embaixador da China nas negociações sobre as mudanças climáticas, afirmou que o país ficou contente com o plano selado a duras penas, depois de duas semanas de negociações prorrogadas em um dia, no qual se viram lágrimas, vaias e vários momentos em que os delegados levantaram-se para aplaudir.
Quase 200 países acertaram o lançamento de negociações para elaborar um novo pacto de combate ao aquecimento global depois de os EUA terem mudado de postura no último minuto, permitindo um acordo.
O pacto é importante porque envolveu países que, atualmente, não possuem metas compulsórias de corte nas emissões de gases do efeito estufa, afirmou Yu.
Mas, segundo a autoridade, os EUA ainda poderiam fazer mais.
"Os EUA contribuem de forma destacada para as emissões, tanto em termos totais quando em termos per capita. E o país possui tecnologia avançada e bastante dinheiro", afirmou.
"Então, quanto às mudanças climáticas, os norte-americanos deveriam desempenhar um papel mais positivo e mais construtivo."
Segundo a China, os países ricos deveriam assumir a maior parte do fardo por enfrentar o aquecimento da Terra no curto prazo devido a sua responsabilidade histórica como causadores do problema.
Os países em desenvolvimento querem receber mais ajuda na forma de tecnologia e dinheiro a fim de adaptarem-se a um mundo mais quente. E, na opinião de Yu, as nações mais pobres, que mal conseguem alimentar sua população, não deveriam ser obrigadas a pagar pelas tecnologias que limitam a emissão de gases.
A China, cuja economia cresce em alta velocidade, não se encaixa nesse grupo. Neste ano, o país deve superar os EUA na qualidade de maior emissor de gás carbônico no mundo.
Yu afirmou à Reuters, antes da conferência de Bali, que o país está disposto a esforçar-se mais em troca de ajuda do Ocidente na forma de tecnologia capaz de reduzir as emissões. (Estadão Online)
Yu Qingtai, embaixador da China nas negociações sobre as mudanças climáticas, afirmou que o país ficou contente com o plano selado a duras penas, depois de duas semanas de negociações prorrogadas em um dia, no qual se viram lágrimas, vaias e vários momentos em que os delegados levantaram-se para aplaudir.
Quase 200 países acertaram o lançamento de negociações para elaborar um novo pacto de combate ao aquecimento global depois de os EUA terem mudado de postura no último minuto, permitindo um acordo.
O pacto é importante porque envolveu países que, atualmente, não possuem metas compulsórias de corte nas emissões de gases do efeito estufa, afirmou Yu.
Mas, segundo a autoridade, os EUA ainda poderiam fazer mais.
"Os EUA contribuem de forma destacada para as emissões, tanto em termos totais quando em termos per capita. E o país possui tecnologia avançada e bastante dinheiro", afirmou.
"Então, quanto às mudanças climáticas, os norte-americanos deveriam desempenhar um papel mais positivo e mais construtivo."
Segundo a China, os países ricos deveriam assumir a maior parte do fardo por enfrentar o aquecimento da Terra no curto prazo devido a sua responsabilidade histórica como causadores do problema.
Os países em desenvolvimento querem receber mais ajuda na forma de tecnologia e dinheiro a fim de adaptarem-se a um mundo mais quente. E, na opinião de Yu, as nações mais pobres, que mal conseguem alimentar sua população, não deveriam ser obrigadas a pagar pelas tecnologias que limitam a emissão de gases.
A China, cuja economia cresce em alta velocidade, não se encaixa nesse grupo. Neste ano, o país deve superar os EUA na qualidade de maior emissor de gás carbônico no mundo.
Yu afirmou à Reuters, antes da conferência de Bali, que o país está disposto a esforçar-se mais em troca de ajuda do Ocidente na forma de tecnologia capaz de reduzir as emissões. (Estadão Online)
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