Um sistema global de satélites que deve entrar em funcionamento na próxima década pode salvar milhares de vidas e evitar bilhões de dólares em prejuízos no caso de desastres naturais, ao permitir que pessoas e governos se preparem melhor para eles, disse um importante cientista na quarta-feira (28).
Com a monitoração das mudanças no clima, o Geoss (sigla em inglês para Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra) também deve ajudar as autoridades de saúde a evitar epidemias, além de proteger contra os danos ambientais causados pelo homem, afirmou José Achache, que chefia o grupo por trás do projeto.
"Sou um cara otimista. Então, acho que daqui a 10 anos teremos um Geoss em pleno funcionamento e praticamente completo", disse Achache, que é diretor do Grupo sobre Observações da Terra, entidade intergovernamental com sede em Genebra.
Ministros e autoridades de 70 países avaliaram o progresso no sistema de monitoramento, que liga bóias oceânicas a satélites para diminuir a vulnerabilidade a desastres e a mudanças ambientais.
Segundo Achache, a tecnologia já reduziu o número de vítimas de desastres, e o Geoss vai aumentar ainda mais o benefício.
"Já fizemos muita coisa. O melhor exemplo que podemos dar hoje é o do trágico furacão em Bangladesh há duas semanas, em que tivemos de contar vítimas na casa dos milhares", disse ele. "Mas, se se pensar bem, 15 anos atrás o mesmo furacão matou 140 mil pessoas, e 15 anos antes disso, 500 mil."
Para Achache, o número menor de mortos com a passagem do Sidr deveu-se à melhor preparação, à maior qualidade na observação global e a modelos mais acurados, que permitiram às autoridades rastrear o sistema e prever com mais precisão sua intensidade.
Ele disse que o Geoss também pode ajudar as autoridades a controlar focos de doenças contagiosas como cólera e meningite, através do monitoramento das condições ambientais dos lugares em que elas ocorrerem. (Estadão Online)
Com a monitoração das mudanças no clima, o Geoss (sigla em inglês para Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra) também deve ajudar as autoridades de saúde a evitar epidemias, além de proteger contra os danos ambientais causados pelo homem, afirmou José Achache, que chefia o grupo por trás do projeto.
"Sou um cara otimista. Então, acho que daqui a 10 anos teremos um Geoss em pleno funcionamento e praticamente completo", disse Achache, que é diretor do Grupo sobre Observações da Terra, entidade intergovernamental com sede em Genebra.
Ministros e autoridades de 70 países avaliaram o progresso no sistema de monitoramento, que liga bóias oceânicas a satélites para diminuir a vulnerabilidade a desastres e a mudanças ambientais.
Segundo Achache, a tecnologia já reduziu o número de vítimas de desastres, e o Geoss vai aumentar ainda mais o benefício.
"Já fizemos muita coisa. O melhor exemplo que podemos dar hoje é o do trágico furacão em Bangladesh há duas semanas, em que tivemos de contar vítimas na casa dos milhares", disse ele. "Mas, se se pensar bem, 15 anos atrás o mesmo furacão matou 140 mil pessoas, e 15 anos antes disso, 500 mil."
Para Achache, o número menor de mortos com a passagem do Sidr deveu-se à melhor preparação, à maior qualidade na observação global e a modelos mais acurados, que permitiram às autoridades rastrear o sistema e prever com mais precisão sua intensidade.
Ele disse que o Geoss também pode ajudar as autoridades a controlar focos de doenças contagiosas como cólera e meningite, através do monitoramento das condições ambientais dos lugares em que elas ocorrerem. (Estadão Online)
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