quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Organizador de feira de agroenergia critica plantação de cana na Amazônia

O organizador da Segunda Feira Internacional de Agroenergia, Biocombustíveis e Energias Renováveis (Enerbio), Ronaldo Knac, considerou nesta terça-feira (09) “infeliz” a idéia de plantar cana-de-açúcar na Amazônia. “Isso é de uma insensatez total de quem não conhece a agricultura”, afirmou. Segundo ele, o país conta com outras regiões para a produção, como Goiás e Tocantins.

Ronaldo Knac também se posicionou contra produzir biodiesel a partir da mamona. Para ele, é mais viável produzir com uso de outras matérias-primas, como a soja. “A mamona temos que exportar para a Nasa (agência espacial americana) usar em seus projetos espaciais”.

“O litro de mamona custa no mercado internacional R$ 5 e qualquer outra fonte de matéria prima para produção de biocombustível, como soja, por exemplo custa R$ 1,30. Então apenas uma pessoa alienada da realidade econômica apostaria na mamona”, argumentou.

O chefe da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agroenergia, Frederico Ozanan Machado Durães, defendeu o plantio da cana-de-açúcar em regiões degradadas na Amazônia como uma das estratégias de "dinamicidade" para economias locais. (Agência Brasil)

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