quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Buraco no ozônio da Antártida em 2007 é 'relativamente pequeno'

O buraco na camada de ozônio existente sobre a Antártida está 'relativamente pequeno' neste ano, com cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados, mas ainda levará décadas até que consiga recuperar-se, afirmou na terça-feira (16) a OMM - Organização Mundial de Meteorologia.

O buraco, cujo tamanho equivale ao da América do Norte, apareceu mais cedo que o costume em 2007, surgindo em agosto, e é o terceiro menor da última década.

"O buraco na camada de ozônio da Antártida em 2007 é relativamente pequeno. Isso, no entanto, não deve ser interpretado como um sinal de recuperação dela", afirmou a jornalistas Geir Braathen, cientista da OMM.

A camada desse gás protege a Terra dos nocivos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele.

O tamanho do buraco em 2007 deve-se às temperaturas relativamente amenas na estratosfera da Antártida durante o inverno. As baixas temperaturas intensificam o processo de perda de ozônio, explicou o cientista.

A OMM e o Unep - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente disseram que a camada de ozônio deve regressar, até 2049, a seus níveis pré-1980 em grande parte da Europa, América do Norte, Ásia, Austrália, América Latina e África. Mas na Antártida a recuperação deve demorar até 2065.

No entanto, o volume crescente de gases do efeito estufa na atmosfera pode fazer que com que os buracos na camada de ozônio aumentem ainda mais nas próximas décadas. (JB Online)

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