01/05/2007
RIO - Cada vez mais pressionada devido às suas crescentes emissões de gases do efeito estufa, a China mostrou terça-feira que não está disposta a fazer concessões.
Os delegados do país, que até o fim do ano deve se tornar o maior poluidor do mundo, apresentaram a maioria das 1.500 emendas propostas ao texto de 24 páginas do sumário para os governos do terceiro relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês), que está em discussão esta semana em Bangcoc, na Tailândia
Segundo um delegado que não quis se identificar, os chineses pediram, por exemplo, a inserção de um parágrafo dizendo que os países industrializados são responsáveis por cerca de 75% do acúmulo de gases-estufa na atmosfera desde o início da Revolução Industrial.
A exigência chinesa aconteceu um dia após o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmar que nenhum corte de emissões seria eficaz se a China não fosse incluída. A exigência de Pequim criou um impasse, pois foi bem recebida por muitos países em desenvolvimento, que não querem ser prejudicados por medidas contra o aquecimento global. Pelo Acordo de Kioto, Brasil, China e Índia não são obrigados a fazer cortes de emissões.
RIO - Cada vez mais pressionada devido às suas crescentes emissões de gases do efeito estufa, a China mostrou terça-feira que não está disposta a fazer concessões.
Os delegados do país, que até o fim do ano deve se tornar o maior poluidor do mundo, apresentaram a maioria das 1.500 emendas propostas ao texto de 24 páginas do sumário para os governos do terceiro relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês), que está em discussão esta semana em Bangcoc, na Tailândia
Segundo um delegado que não quis se identificar, os chineses pediram, por exemplo, a inserção de um parágrafo dizendo que os países industrializados são responsáveis por cerca de 75% do acúmulo de gases-estufa na atmosfera desde o início da Revolução Industrial.
A exigência chinesa aconteceu um dia após o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmar que nenhum corte de emissões seria eficaz se a China não fosse incluída. A exigência de Pequim criou um impasse, pois foi bem recebida por muitos países em desenvolvimento, que não querem ser prejudicados por medidas contra o aquecimento global. Pelo Acordo de Kioto, Brasil, China e Índia não são obrigados a fazer cortes de emissões.
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